sábado, 31 de maio de 2014

Uma pessoa com deficiência não é uma pessoa doente! a deficiência somente impõe, em casos específicos, a necessidade de adaptações.

Carta de um excepcional


MAMÃE Num raro momento de felicidade, recobrei a consciência e por alguns instantes libertei-me do corpo. Livre dos embaraços físicos, pedi a Deus a oportunidade de comunicar-me com você. Sei o quanto sofre ao ver-me no corpo excepcional onde me abrigo como filho do teu coração, por isso quis falar-lhe: Saiba maezinha querida, antes de receber-me carinhosamente em seu ventre, eu era um náufrago nos mares espirituais do sofrimento, foi você a praia que me acolheu devolvendo-me a segurança. Não pense que se eu tivesse morrido ao nascer teria sido melhor para nós dois, é um engano cruel, pois o que mais importa para mim é viver , o seu amor é a força que pode prolongar-me a vida. O corpo disforme que hoje sustenta-me a vida,representa para mim um tesouro de bênçãos onde reeduco o meu espírito aprendendo a valorizar a vida que tantas vezes desprezei. Sei que sofres por eu não poder dar-lhe as alegrias de uma criança sadia, porém reconforta-me saber que para as mães como você, Deus reserva as alegrias celestiais. Ser mãe é missão natural das mulheres. Ser mãe de alguém como eu é missão que Deus só entrega a mulheres especiais como você. Vou retornar ao corpo, assim como uma ave que retorna ao ninho onde se abriga das tempestades, mas antes rogo a Deus que lhe abençoe, colocando nesta rogativa a força da gratidão de um filho que teve a felicidade de ter um Anjo como mãe. 

Filmes relacionados à Necessidades Especiais

* Johnny vai à guerra (def. múltipla)
* O garoto selvagem (def. mental)
* Óleo de Lorenzo (def. física)
* Meu filho meu mundo (autismo)
* Enigma das cartas (autismo)
* De porta em porta (def. física)
* Aprendiz de sonhador (def. mental)
* Meu nome é rádio ( def. mental)
* Liberdade para as borboletas (def. visual)
* Amargo regresso (def. física)
* O oitavo dia (def. mental)
* A música e o silêncio (def. auditiva)
* Meu pé esquerdo (def. física)
* Frida (def. física)
* Janela da alma (def. visual)
* Feliz ano velho (def. física)
* Minha amada imortal (def. auditiva)
* Rain man (Autismo)
* As chaves da casa (def. física)
* Perfume de mulher (def. visual)
* Os filhos do silêncio (def. auditiva)
* Mar a dentro (def. física)
* O homem elefante (def. física)
* Simples como amar (def. mental)
* À primeira vista (def. visual)
* Vermelho como o céu (def. visual)
Fonte:CAPE Centro Apoio Pedagógico Especializado

Filmes que falam sobre Altas Habilidades/ Superdotação
Mentes que brilham
Lances inocentes
Gênio Indomável
Uma mente Brilhante
Sociedade dos Poetas Mortos
Prenda-me se for capaz
Encontrando Forrester
Amadeus
Brilhante
Hackers-Piratas de Computador
Código para o Inferno

Livros sobre inclusão

LIVROS SOBRE DIVERSIDADE PARA SEREM TRABALHADOS EM SALA DE AULA

Um amigo especial-Síndrome de Down é o tema desta coleção. Em um dos enredos, um menino passa por vários questionamentos ao observar a rotina de seu vizinho esquisito. Vencendo a timidez e o preconceito, inclusive dos pais, ele conclui que seu amigo Down é apenas diferente.
EM CLASSE Utilize o livro para valorizar as infinitas diferenças que existem entre cada criança, e não para fortalecer a imagem do aluno com síndrome de Down como “o diferente”. Procure fazer com que todos se habituem a falar do quanto são diferentes e do quanto isso é estimulante. Depois, peça a todos que escrevam ou falem para o grupo aquilo que acham mais diferente em si.
MEU AMIGO DOWN NA RUA; MEU AMIGO DOWN NA ESCOLA; MEU AMIGO DOWN EM CASA, Claudia Werneck, 24 págs. cada um, Ed. WVA, tel. (21) 2493-7610, 15 reais cada um

Ver e enxergar - A história de Rodrigo é contada pelo seu melhor amigo, André, o primeiro a perceber que ele era cego, mas podia enxergar tudo. O autor não vê desde bebê, mas cresceu empinando pipa e brincando de carrinho de rolimã. Só mais tarde conheceu o preconceito e viu que em parte ele se deve à desinformação.
EM CLASSE O livro é um guia prático que inspira atividades em sala. No enredo, a professora ajuda todos a entender como Rodrigo enxerga: de olhos vendados as crianças tocam em grãos de feijão e em chocolate e ouvem sons como barulho de chaves. Proponha a atividade à sua turma.
RODRIGO ENXERGA TUDO, Markiano Charan Filho, 36 págs., Ed. Nova Alexandria, tel. (11) 5571-5637, 28 reais

terça-feira, 27 de maio de 2014

educação inclusiva

Muitos educadores relatam a dificuldade de avaliar os alunos com deficiência intelectual, visto que ao aplicarem uma prova a todos os alunos, esperam resultados condizentes aos conteúdos trabalhados em sala de aula. Como avaliar esses alunos e quais indicadores ou critérios podem sugerir o avanço na aprendizagem?

A grande dificuldade em conceituar a deficiência intelectual trouxe consequências na maneira de lidarmos com ela. Ela é objeto de investigação de inúmeras áreas do conhecimento. A avaliação dos alunos com deficiência intelectual, como a dos demais alunos da classe, visa o reconhecimento dos avanços do aluno no entendimento dos conteúdos curriculares e no desenvolvimento de habilidades e competências para sua série / etapa / ciclo. A única diferença que há entre os alunos sem deficiência e os alunos com deficiência intelectual está no planejamento de recursos de acessibilidade que devem ser colocados à disposição desses alunos para que possam aprender com equiparação de oportunidades de expressão garantidas as adaptações necessárias. Há uma grande gama de recursos da tecnologia assistiva hoje já disponíveis,; enfim, tudo aquilo que é necessário para suprir necessidades impostas pela deficiência. No caso do aluno com deficiência intelectual a grande questão está no bom planejamento das atividades pedagógicas, garantindo uma linguagem assertiva na comunicação, vinculada as suas experiências de vida, a escolha de atividades utilizando exemplos concretos e práticos que ajudem o aluno a estabelecer relações, elaborar suas conclusões e aprendizagens do processo. É na forma como este aluno percorre estas experiências que poderemos observar seus avanços e dificuldades frente ao conteúdo escolar proposto. Medir somente o resultado final da atividade, não nos traz muita informação sobre este aluno. O importante é que esses progressos sirvam de instrumento para que o professor verifique o que e como o aluno aprendeu e planeje estratégias diferenciadas para que ele não pare de avançar. Essas observações também servirão para o planejamento dos objetivos e desafios pedagógicos seguintes. A avaliação assim compreendida, deverá ter uma estreita relação com o processo de ensino-aprendizagem, e de forma contínua. Procura-se conhecer os progressos e também as estratégias de trabalho utilizadas pelos alunos para aprender. Diferentes instrumentos de avaliação devem ser utilizados tais como: relatórios bimensais com observações individuais e coletivas, além dos portfólios com anotações diárias, onde estão contidas todas as observações e estratégias dos alunos durante a execução das suas atividades. O portfólio é um instrumento que permite ao aluno, professores e pais, perceberem como se iniciou o trabalho e como ele se desenvolveu e, consequentemente, as suas aquisições, predefinindo futuros trabalhos, conforme os focos de interesse que irão surgindo no processo de aprendizagem. No caso dos alunos com deficiências, os portfólios podem facilitar a tomada de decisão sobre quais os recursos de acessibilidade que deverão ser oferecidos e qual o grau de sucesso que está sendo obtido com o seu uso. Eles permitem que tomemos conhecimento não só das dificuldades, mas também das habilidades dos alunos, para que, por meio dos recursos necessários, estas habilidades sejam ampliadas. Este registro poderá também colaborar expressivamente nos conselhos de classe, e nas decisões da equipe escolar em relação a promoção ou retenção do aluno no seu percurso escolar. Esta maneira de avaliar permite que o professor acompanhe o processo de aprendizagem de seus alunos e descubra que cada aluno desenvolve o seu método próprio de construir conhecimentos, o que torna inadequado a adoção de uma única metodologia como recurso de avaliação, como se houvesse homogeneidade no processo de aprendizagem

Síndrome de Down: o que é, tipos, problemas associados, calendário de vacinação diferenciado


O que é a Síndrome de Down?
     É uma condição genética conhecida há mais de um século, descrita por John Langdon Down e que constitui uma das causas mais freqüentes de deficiência mental (18%).
     No Brasil, de acordo com as estimativas do IBGE realizadas no censo 2000, existem 300 mil pessoas com Síndrome de Down.
     Ela decorre de um acidente genético que ocorre em média em 1 a cada 800 nascimentos, aumentando a incidência com o aumento da idade materna.
     Atualmente, é considerada a alteração genética mais freqüente e a ocorrência da Síndrome de Down entre os recém nascidos vivos de mães de até 27 anos é de 1/1.200.
     Com mães de 30-35 anos é de 1/365 e depois dos 35 anos a freqüência aumenta mais rapidamente: entre 39-40 anos é de 1/100 e depois dos 40 anos torna-se ainda maior.
     Acomete todas as etnias e grupos sócio-econômicos igualmente.
     As pessoas com a síndrome apresentam, em conseqüência, retardo mental (de leve a moderado) e alguns problemas clínicos associados.
Fonte: http://scfscience8.wikispaces.com/
Porque “trissomia do 21″?
     Diferentemente dos 23 pares de cromossomos que constituem, na maioria das vezes, o nosso genótipo, no caso da Síndrome de Down há um material cromossômico excedente ligado ao par de número 21 e por isso também é chamada “trissomia do 21”.
     Não existem graus de Síndrome de Down, o que existe é uma leitura deste padrão genético por cada indivíduo, como ocorre com todos nós. Assim, como existem diferenças entre a população em geral também existem diferenças entre as pessoas com Síndrome de Down.

Problemas associados
     As crianças com síndrome de Down necessitam do mesmo tipo de cuidado clínico que qualquer outra criança. Contudo, há situações que exigem alguma atenção especial, pois o atraso no desenvolvimento pode ainda estar associado a outros problemas clínicos:
  • Oitenta a noventa por cento das crianças com síndrome de Down têm deficiências de audição. Avaliações audiológicas precoces e exames de seguimento são indicados.
  • Trinta a quarenta por cento destas crianças têm alguma doença congênita do coração. Muitas destas crianças terão que se submeter a uma cirurgia cardíaca e, freqüentemente precisarão dos cuidados de um cardiologista pediátrico por longo prazo.
  • Anormalidades intestinais também acontecem com uma freqüência maior em crianças com síndrome de Down. Por exemplo, estenose ou atresia do duodeno, imperfuração anal e doença de Hirschsprung. Estas crianças também podem necessitar de correção cirúrgica imediata destes problemas.
  • Crianças com síndrome de Down freqüentemente têm mais problemas oculares que outras crianças. Por exemplo, três por cento destas crianças têm catarata. Elas precisam ser tratadas cirurgicamente. Problemas oculares como estrabismo, miopia, e outras condições são freqüentemente observadas em crianças com síndrome de Down.
  • Outra preocupação relaciona-se aos aspectos nutricionais. Algumas crianças, especialmente as com doença cardíaca severa, têm dificuldade constante em ganhar peso. Por outro lado, obesidade é freqüentemente vista durante a adolescência. Estas condições podem ser prevenidas pelo aconselhamento nutricional apropriado e orientação dietética preventiva.
  • Deficiências de hormônios tireoideanos são mais comuns em crianças com síndrome de Down do que em crianças normais. Entre 15 e 20 por cento das crianças com a síndrome têm hipotireoidismo. É importante identificar as crianças com síndrome de Down que têm problemas de tireóide, uma vez que o hipotireoidismo pode comprometer o funcionamento normal do sistema nervoso central.
  • Problemas ortopédicos também são vistos com uma freqüência mais alta em crianças com síndrome de Down. Entre eles incluem-se a subluxação da rótula (deslocamento incompleto ou parcial), luxação de quadril e instabilidade de atlanto-axial. Esta última condição acontece quando os dois primeiros ossos do pescoço não são bem alinhados devido à presença de frouxidão dos ligamentos. Aproximadamente 15% das pessoas com síndrome de Down têm instabilidade atlanto-axial. Porém, a maioria destes indivíduos não tem nenhum sintoma, e só 1 a 2 por cento de indivíduos com esta síndrome têm um problema de pescoço sério o suficiente para requerer intervenção cirúrgica.
  • Outros aspectos médicos importantes na síndrome de Down incluem problemas imunológicos, leucemia, doença deAlzheimer, convulsões, apnéia do sono e problemas de pele. Todos estes podem requerer a atenção de especialistas.

Características físicas das crianças com Síndrome de Down
  • achatamento da parte de trás da cabeça,
  • inclinação das fendas palpebrais,
  • pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos,
  • língua proeminente,
  • ponte nasal achatada,
  • orelhas ligeiramente menores,
  • boca pequena,
  • tônus muscular diminuído,
  • ligamentos soltos,
  • mãos e pés pequenos,
  • pele na nuca em excesso.
     Aproximada
mente 50% de todas as crianças com a síndrome têm uma linha que cruza a palma das mãos (linha simiesca), e há, freqüentemente, um espaço aumentado entre o primeiro e segundo dedos do pé. Freqüentemente estas crianças apresentam mal-formações congênitas maiores.

Tipos de Síndrome de Down
     A trissomia livre (92% dos casos) quando a constituição genética destes indivíduos é caracterizada pela presença de um cromossomo 21 extra em todas as suas células. Nestes casos, o cromossomo extra tem origem no desenvolvimento anormal do óvulo ou do espermatozóide onde ocorre uma não-disjunção durante a meiose, na gametogênese, sem razões conhecidas. Em conseqüência deste fato, quando os mesmos se encontram para formar o óvulo fecundado estão presentes, em um dos gametas, três cromossomos 21 no lugar de dois. Ao longo do desenvolvimento embrionário o cromossomo adicional permanece acoplado a todas as células do indivíduo em função da divisão celular.
     O mosaicismo (2 a 4 % dos casos), onde células de 46 e de 47 cromossomos estão mescladas no mesmo indivíduo. Este tipo de alteração deve-se a uma situação semelhante a da trissomia livre, sendo que neste caso, o cromossomo 21 extra não está presente em todas as células do indivíduo. Acredita-se, portanto, que o óvulo pode ter sido fecundado com o número habitual de cromossomos, mas, devido a um erro na divisão celular no princípio do desenvolvimento do embrião, algumas células adquirem um cromossomo 21 adicional. Desta forma, a pessoa com Síndrome de Down por mosaicismo terá 46 cromossomos em algumas células e 47 em outras (número ocasionado pelo cromossomo 21 adicional). Nesta situação a proporção dos problemas físicos ocasionados pela trissomia pode variar em conseqüência da proporção de células com 47 cromossomos.
     A translocação (3 a 4% dos casos), quando o material genético sobressalente pode estar associado a herança genética e é muito raro. Neste caso, todas as células possuem 46 cromossomos, no entanto, parte do material de um cromossomo 21 adere-se ou transloca para algum outro cromossomo. Este fato pode acontecer antes ou durante o momento da concepção. Nestas situações, as células dos indivíduos com Síndrome de Down têm dois cromossomos 21 normais, no entanto, encontramos também material adicional proveniente do cromossomo 21 aderido a algum outro cromossomo, o que dá ao indivíduo as características da Síndrome de Down. A translocação se produz quando uma porção do cromossomo 21 se adere a outro cromossomo durante a divisão celular.

Calendário de vacinação diferenciado
     A Síndrome de Down associa-se a uma imunodeficiência primaria e a um maior risco para as complicações e infecções respiratórias.
Vale destacar que os eventos adversos associados às vacinas não são mais graves ou mais incidentes nos portadores da Síndrome de Down
     Os portadores da Síndrome de Down são propensos a apresentar quadros repetidos de pneumonia e de otite média aguda (OMA) e o pneumococos é o agente mais comumente relacionado a essas infecções, portanto, ele deve ser vacinado, a partir dos 2 meses, com a vacina pneumocócica conjugada heptavalente. Persistindo os riscos, após os 2 anos de idade, deve se considerar também a aplicação da vacina antipneumococica polissacarídea 23 valente.
     Vacinas indicadas para esses pacientes são: anti-hepatite A e B, antipneumocócica, anti-influenza, antivaricela, anti-Haemophilus influenzae do tipo b, além das vacinas preconizadas para toda criança ou adulto.
Veja abaixo o calendário de vacinação para os bebês com Síndrome de Down:
Ao nascer
BCG , Hepatite B (HB) 
2 meses
Poliomielite oral, Tetravalente (DTP/Hib), Hepatite B, RotavírusPn 7-valente, Menin C conjugada 
4 meses
Poliomielite oral, Tetravalente (DTP/Hib), RotavírusPn 7-valente, Menin C conjugada 
6 meses
Poliomielite oral, Tetravalente (DTP/Hib), Hepatite BPn 7-valente, Influenza 
7 meses 
Influenza
9 meses
Febre amarela (para áreas de risco) 
12 meses 
Sarampo/Caxumba/Rubéola, Varicela, Pn-7valente, Hepatite A 
15 meses
Poliomielite oral, DTP, Menin C conjugada 
18 meses
Hepatite A 
4-6 anos
Poliomielite oral, DTP, Sarampo/Caxumba/Rubéola 
Anualmente
Influenza



Dia da conscientização
     O Dia Internacional da Síndrome de Down foi proposto pela Down Syndrome International como o dia 21 de Março, porque esta data se escreve como 21/3 (ou 3-21), o que faz alusão à trissomia do 21. A primeira comemoração da data foi em 2006.

Fontes: http://www.portalsindromededown.com/; http://revistacrescer.globo.com/; http://www.vaccini.com.br/; http://www.abcdasaude.com.br/; http://pt.wikipedia.org/

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